— Luz, câmera, ação!
Desligou o telefone depois de explicar o caminho e, virou para a esposa, e pediu perdão. Ele havia esquecido completamente de avisar que teriam um casal como convidados para o jantar daquela noite. Só lhe restavam trinta minutos.
A correria começou. Tirar da geladeira uma carne e cortá-la em cubinhos pequenos. Picar a cebola, o alho. Uma panela para o arroz. Outra para o refogado. A frigideira para a vagem. A comida era preparada ao meio de risadas e gargalhadas.
A mesa impecavelmente arrumada pelos filhos: pratos, talheres, guardanapos, taças para água e vinho, que estava resfriando e um vaso de flores. Também deixaram separado o serviço de chá que acompanharia a sobremesa: biscoitos caseiros.
Trocaram de roupas. A esposa se maquiou. E os filhos foram dormir. Ao sentarem no sofá chega o casal. Havia passado quarenta e cinco minutos. A noite foi super agradável. Contaram histórias. Riram. E, compartilharam muito do reino de Deus.
A ação foi de toda a família, e não de um do outro. Todos participaram. O jantar elaborado pelo “nós”. O casal compartilhou suas vidas, não se isolou. Os recém chegados na cidade foram incluídos e tornaram-se grandes amigos. O momento ficou gravado na memória não como uma mera foto, mas como um filme inesquecível, cheio de ação e comédia
O “nós” não se isolou, mas o “eu” e o “você” ficaram invisíveis. Todo o foco recaiu sobre o Senhor da luz. O único que deve ficar sempre visível.
Passados alguns anos, com a amizade consolidada, o casal descobre que o primogênito dias depois do ocorrido, contou tudo que tinha ocorrido aos convidados.
“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” Romanos 11:36.