A única coisa boa sobre esse ano é que ele está acabando.
Claro que, logo em seguida, o Espírito Santo denunciou a ingratidão do meu coração diante da tamanha bondade de Deus e do Amor dEle pela minha vida.
Posso dizer que esse tem sido um dos anos mais difíceis pelos quais já passei. Não é fácil ser tratado, ter seu coração exposto, saber que você tem dificuldades que jamais imaginou e, principalmente, conhecer a corrupção do seu coração. Por vezes me senti como Jó:
“Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu.” (Jó 3:25)
Descobri que não consigo ser tão gentil, amável, sereno, puro, tranquilo e sensível como gostaria. Lembrava-me de Paulo em sua carta aos Romanos:
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço (…) Miserável homem que sou, quem me livrará do corpo dessa morte? (Rm 7:18,19,24)
Queria incorporar as mais belas características de Jesus, mas sentia-me incapaz de vivenciá-las. Quem consegue controlar a ansiedade? E os pensamentos negativos?
Em águas tranquilas somos excelentes timoneiros, mas em meio às tempestades perdemos o controle. Quantas vezes agimos com coerência em determinadas situações e com insensatez em outras? Descobrimos que temos limites e nos assustamos com nossa fragilidade.
Mas que bom é saber que o poder de Deus se aperfeiçoa em nossa fraqueza e que quando estamos fracos então somos fortes! Deus nunca esperou nada de mim! A única esperança dEle é a vida Cristo que transforma a minha à imagem daquilo que Ele deseja.
Deus não poupará minhas lágrimas até que Cristo seja formado em mim e saber disso é o que me enche de esperança! Pode doer, tudo pode desmoronar, pode ser devastador. Com Jesus eu aprendi que a vida vai trazer tempestades muito maiores que as do mar, mas que a vida só tem sentido se eu estiver ao lado dEle.
Via He wants a pure bride, adaptado.