“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela…” Efésios 5:25
A mesma possibilidade de engano que pode ocorrer com a submissão, pode também ocorrer aqui. É comum ouvir muitas definições sobre o que é amar, tais como:
- Que amar é dar presentes. Como “Papai Noel”?
- Que amar é ver o céu todo colorido. Sem queima de fogos de artifício?
- Que amar é deixar brotar uma nova pessoa por dentro. Isso só com uma gravidez!
- Que amar é mudar o outro. Acaso somos um controle remoto?
- Que amar é esquecer de tudo. Não seria isso amnésia?
Amar não é nada disso!
A Palavra deixa muito claro: “como também Cristo amou a igreja”. Não é para fazer nem mais nem menos. A medida é única, precisa e perfeita: amar como Cristo ama a sua igreja. Não é pouco. Não é fácil. Não é impossível!
Mas talvez você precise pensar um pouco mais. Como você é amado por Jesus Cristo? Só depois de sua conversão? Depois que você foi justificado? Depois que você pagou sua dívida pelo seu pecado? Você só é amado quando faz tudo direitinho? Sem erros? Sem enganos?
Ao marido, Deus determina que ame sua esposa exatamente como Cristo ama a igreja, sua noiva. Se entregando totalmente por ela. Não se dividindo em partes: uma parte pertence a ela, outra parte a mim! Afinal sou filho de Deus, não? Tenho direito ao meu tempo pessoal, sem ela é claro! A curtir as minhas coisas, meus hobbies, os meus deleites, as minhas atividades pessoais.
Quando um homem se entrega a uma mulher para ser uma só carne com ela, ele deve ter em mente que está desistindo da sua solidão para uma total interdependência! É integrar a esposa em tudo que lhe diz respeito: desde os pensamentos até as ações. Resguardando, ao máximo, dos problemas do seu trabalho. Tente resolver essas dificuldades e, depois, compartilhar.
Sejamos como Cristo, que tendo amado aos seus, amou-os até o fim (João 13.1).