Cinge a espada no teu flanco, herói;
cinge a tua glória e a tua majestade!
E nessa majestade cavalga prosperamente,
pela causa da verdade e da justiça;
e a tua destra te ensinará proezas.
Sl 45.1-4
Desde menino sempre apreciei os heróis. Corajosos, destemidos, que enfrentam o bandido e o perigo por causa dos pequeninos, dos oprimidos, dos perseguidos, dos injustiçados, das minorias. Diante das telas, do cinema ou da TV, ficamos impactados pelos feitos de grande coragem. E, muito pensamos sobre este personagem, verdadeiro ou não.
Nosso herói muitas vezes vai para as paredes dos quartos, os desktops dos computadores e até mesmo para nossas camisetas. Diante das lutas, torcemos. Quando vencidas louvamos. Observe os estádios de futebol: um gol em final de campeonato faz tremer o local. E, este feito, nada heróico, ocupa a primeira páginas do jornal, o destaque de capa do site preferido, onde reprisam continuamente o grande lance. O tremendo gol ocupa as conversas, as mentes e, muitas e muitas vezes o centro de nossas vidas.
Existe algum super herói? Existe algum herói de verdade?
Olhe para Jesus. Deixou seu “status” de Criador e veio a nós como nós, criaturas. Não considerou o ser Deus coisa que se devia aferrar. Abriu mão de seu “conforto” de Rei do Universo para nascer em uma manjedoura de uma cidade insignificante e um país escravizado por outro. Filho que sempre obedeceu a sua mãe, uma mulher comum sem genealogia, porém submissa e grata ao Pai.
Cresceu em estatura e graça diante dos homens, como filho a quem os pais não se envergonhavam. Não foi doutor da saúde nem das leis humanas. Foi marceneiro. Hoje considerado uma profissão tão sem expressão, para os poucos instruídos. Priorizou seu ministério e se empenhou. Com sacrifício noite e dia orava, pregava e curava os necessitados.
O Filho que é um com o Pai não ficou argumentando se era justo ou não obedecer, e obedeceu até a morte. E morte de cruz. Deixou ser contado como mal feitor. Mesmo depois de sofrer terrivelmente na cruz desceu ao Hades para continuar sua obra.
“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” “Tragada foi a morte pela vitória”. (1Co 15.55, 54).
Jesus Cristo venceu a morte.
Cristo Jesus, o único justo, tomou do Inimigo a chaves da morte. Trabalhou arduamente e trabalha até hoje.
Como? Resgatando vidas das mãos do enganador, daquele que veio para roubar, matar e destruir. Transformando homens e mulheres perdidos em testemunhas e proclamadores. Dando sentido a vida de muitos que estavam sem rumo, sem propósito.
Ele, Jesus, resgatou a mim. Transformou um jovem advogado envolvido em ocultismo em um servo por amor. Em um homem com um propósito, propósito eterno a seguir.
Mas e você? Você também foi resgatado pelo único herói existente? Como foi? No seu comentário deixe a sua história, para mais e mais louvarmos ao amado de nossas almas.
Obrigado Jesus, meu herói.