Uma das formas de competir bastante agressiva está na comunicação. Na conversa do homem com sua mulher. Ambos, já crescidinhos pensam que sabem dialogar, mas com certa facilidade começam a falar de forma codificada. Compartilha-se um pensamento esperando que o outro entenda o que se deseja dizer.
O “brincar” de falar por códigos só serve quando os dois sabem que estão numa divertida e alegria brincadeira por um determinado tempo. Pois, se um começa externar suas necessidades e expectativas de forma codificada, com certeza ficará frustrado. Frustrado porque quando o outro não corresponde, não se alcança o que se esperava.
O coração, que é desesperadamente corrupto, começa a acreditar que o amado, a amada, está com barreiras: não quer atender aos desejos solicitados, aos sonhos contados. Surge a turbulência na vida do casal.
— Mas eu falei, você que não quis me ouvir.
— Não, porque você não é clara?
Não podemos deixar que o inimigo ponha a pata dele dentro de nosso relacionamento. Não podemos deixar que raposinhas venham devastar nosso jardim secreto. A comunhão, a comunicação de um casal deve ser sempre muito bem protegida, cultivada e regada com oração.
Se você está com dificuldade de se expressar, comece exatamente por isso. Não acuse, confesse. Peça ajuda. Caso você escute que o outro está com bloqueio no diálogo contigo, não se aborreça nem se defenda. Observe se não é exatamente você quem está criando está dificuldade. Ore, busque do Pai de todas as línguas graça e sabedoria para sempre falar a verdade em amor.
“Mas, falando a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” Efésios 4:15
Falar, não vomitar. A verdade, não os códigos criados. Amar e não competir.
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” Provérbios 15:1
Com palavras carameladas de amor devemos falar sempre a verdade uns aos outros. Não precisamos suscitar amargor no outro. Falemos, conversemos tudo, sempre prontos para ouvir.