Um dos atributos de Deus é a eternidade. Sem limite de tempo e espaço.
O final de um ano e início do outro só tem peso para nós, filhos e criaturas dEle. Muitos aproveitam as retrospectivas que vêm e ouvem para fazer uma avaliação pessoal. Isto é bom, mas incompleto.
Toda avaliação é importante desde que seguida de decisões. Uma avaliação que não aponta para uma decisão, não tem valor. Não produz mudanças. Não produz arrependimento. Acaba no esquecimento. As avaliações são sempre muito importante e devem ser feitas constantemente, não só no final de ano.
Uma avaliação deve ter ação completa: decisão, execução, supervisão e, por fim, nova avaliação. Assim recomeçamos.
Como decidimos, executamos.
Se nossa decisão for superficial, a execução será ainda mais. Caso nossa determinação seja firme, a ação que se seguirá será firme. Como é a sua decisão? Você está disposto a pagar o preço? Você está disposto a ir até ao fim?
Vejamos dois exemplos geniais na Bíblia.
Daniel 1:8
Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar- se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar- se.
Costumamos imaginar como eram os personagens bíblicos. Lembrando das histórias de Daniel sempre pensamos nele como um homem formado. Um adulto, talvez um senhor já bem experiente. Só que neste texto Daniel era um jovenzinho.
Um adolescente, que resolveu firmemente não contaminar-se com as finas comidas reais sabendo que poderia se dar mal. Mas resolveu e manteve a decisão. Deve ter calculado os prós e contras, mas decidiu que era muito mais importante não se moldar as delícias da côrte.
Uma decisão firme e corajosa tomada por um garoto.
No evangelho de Lucas lemos um excelente testemunho de decisão manifestada pelo nosso modelo, Jesus Cristo.
Lucas 9:51,53
E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém […] Mas não o receberam, porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia para Jerusalém.
Jesus já sabia o que iria acontecer nos dias por vir. Não fugiu. Não retardou. Não reclamou. Simplesmente tomou uma forte decisão: seguir para onde seria maltratado e crucificado. E a decisão tomada foi tão firme e clara que os samaritanos não quiseram recebê-lo. Viam em seu rosto que Jesus decisivamente estava indo para Jerusalém.
Uma decisão percebida por outros. Que decisão. Que firmeza. Que coragem. Que intrepidez.
Amado do Pai, faça as suas avaliações, chegue às suas conclusões e tome a decisão mais firme e profunda que puder. Seja tão determinado que outros ao seu redor percebam que você tomou uma decisão na sua vida.
Uma metanóia constante!